Manchester United: Bolsos sem fundo esperam o toque de Midas revolucionário
“Red devils” em crise desde 2013 e a bater recordes negativos.
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O jornal “Daily Mail” não fez a coisa por menos e, mal se confirmou a transferência, deu as boas-vindas a Ruben Amorim de maneira pouco ortodoxa, resumindo em poucas palavras o que espera o português em Old Trafford: “O trabalho mais difícil no futebol”. A afirmação, claro, é exagerada, mas percebe-se, tendo em conta o passado recente do Manchester United, à deriva e em sucessivas reconstruções desde 2013, quando sir Alex Ferguson se reformou e levou com ele os títulos, a estabilidade, a organização, a liderança e a cultura de vitória. O que sobrou foi a estagnação, problemas e divisões fora do campo, para além de derrotas pesadas no relvado, prestações miseráveis na liga inglesa e alguns dos pontos mais baixos da história do clube.
O grandioso Manchester United ficou um farrapo e assim continua desde que José Mourinho, poucos dias depois de deixar o clube, definiu o segundo lugar na liga inglesa como “uma das melhores conquistas” da sua carreira. Muitos riram-se, poucos o levaram a sério. Passaram cinco anos e “voilá”, tinha razão.