Marco Rossi: "Portugal pode colocar praticamente qualquer um dos 23 a titular e nada muda"

"A nossa tarefa é dificultar a vida aos portugueses. Se formos habilidosos e tivermos sorte, a partida pode terminar com um resultado positivo. O objetivo é tentar ganhar, mas um empate já não seria mau", afirmou Marco Rossi, em declarações aos jornalistas.

O selecionador da Hungria olhou para ambas as seleções e destacou a profundidade das "quinas" para poderem realizar uma rotação sem temer a perda de qualidade: "Com jogos com apenas três dias de intervalo, Portugal pode colocar praticamente qualquer um jogador dos 23 como titular e nada muda. Nós não temos um plantel tão forte à nossa disposição. Temos de considerar quem está em melhor forma e condição física para montar a equipa".

Quando questionado sobre a motivação dos jogadores húngaros para este duelo, o técnico italiano, de 60 anos, deixou bem claro que ânimo não deverá faltar para um atleta neste tipo de confrontos: "Se um jogador de futebol pode defrontar uma equipa com jogadores de classe mundial e em que também joga uma lenda como Cristiano Ronaldo e, mesmo assim, não ter a motivação ideal, então não devia ser jogador de futebol", afirmou.

Já Dominik Szoboszlai, do Liverpool, disse que o ausente Roland Sallai é um grande jogador, mas que esta entrave também abre a janela para outros: "Quem quer que jogue na sua posição, não tenho dúvidas de que dará absolutamente tudo", disse, num momento em que também abordou o duelo e a missão.

"A minha expectativa é que todos se dediquem de corpo e alma para que possamos sair de campo de cabeça erguida. O objetivo, o sonho, é qualificarmo-nos para o Campeonato do Mundo ou pelo menos ter uma oportunidade no play-off. Para isso, temos de lutar, correr o máximo que pudermos, porque a seleção portuguesa está à nossa frente em termos de qualidade", atirou.

Portugal e Hungria medem forças esta terça-feira, às 19.45 horas, em Budapeste, num duelo a contar para o Grupo F de qualificação para o Mundial 2026.