Marítimo-Braga: A arma da eficácia também Val para manter sonho vivo

O Sporting de Braga passou o teste dos Barreiros, somou três pontos após ter estado em desvantagem e aproveitou a derrota do Sporting no clássico para aumentar para oito pontos a diferença sobre os leões, na terceira posição.

Num jogo em que a equipa minhota não entrou bem e chegou a estar em desvantagem no marcador, a forma como rapidamente reagiu ao tento dos insulares e também se colocou a vencer foram aspetos fundamentais para alcançar o precioso triunfo, que permite manter vivo o sonho de ir o mais longe possível: está a dois pontos do F.C. Porto e a sete do líder Benfica.

Em posição de descida e a precisar urgentemente de pontuar, o Marítimo entrou melhor e após a meia hora inicial desfez o nulo, sem surpresa. Na sequência de um livre, Banza não subiu no terreno, acabando por deixar em jogo Brayan Riascos que, completamente isolado, aproveitou para bater Matheus.

A reação do Braga foi imediata, com Banza a emendar o erro, na jogada imediatamente a seguir. O avançado francês desviou da melhor forma um cruzamento da esquerda de Borja e empatou o jogo.

Nos descontos do primeiro tempo, a equipa bracarense concretizou a reviravolta no marcador, através de um penálti. Niakaté surgiu em zona ofensiva, cruzou e, na área, Val Soares deslizou no relvado, batendo com uma mão na bola. Racic, chamado a converter o castigo máximo, fez o 1-2.

A eficácia do Braga prevalecia, em detrimento do esforço do Marítimo que chegou ao intervalo a perder de forma injusta, mas depois acabou por acusar a pressão, ao assinar uma segunda parte inferior, perante um opositor que geriu bem a supremacia no marcador e assegurou o triunfo.

Com a expulsão de Edgar Costa que, a par de João Afonso foi uma das últimas apostas do técnico José Gomes, o Marítimo acabou o jogo a procurar o empate, mas sem discernimento, acabando sem usufruir nada de positivo.