Marítimo e Desportivo de Chaves empataram (1-1) em partida da terceira jornada da Liga 2. O resultado castiga a falta de eficácia dos madeirenses na finalização.
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O primeiro golo do encontro pertenceu a Martim Tavares, aos 58 minutos, que deu vantagem aos verde-rubros, mas já no período de descontos, aos 90+4 minutos, um autogolo de Rodrigo Borges gelou as bancadas, com um empate penalizador para o maior domínio do Marítimo.
Com este resultado, o leão do Almirante Reis iguala Leixões e Feirense, com cinco pontos, mas fica a dois do duo da frente, composto por Académico de Viseu e Penafiel, ao passo que os flavienses, ainda sem vencer, ocupam agora o 14.º lugar, com os mesmos dois pontos do F. C. Porto B.
Ainda sem perder no campeonato, os madeirenses entraram pressionantes, mas pertenceu à formação orientada por Marco Alves a melhor ocasião de golo da primeira parte, à passagem do minuto 10, por intermédio de Ktatau, que cabeceou a rasar o poste, após um cruzamento de Kiko Pereira.
Quase sempre por cima das operações, com mais posse de bola e domínio territorial, a equipa de Fábio Pereira sentiu dificuldades em desmontar o bloco transmontano, criando apenas uma chance nos primeiros 45 minutos, com Fransérgio, solto na área, a rematar ao lado.
Depois do intervalo, voltou melhor a formação maritimista, que dispôs de soberana oportunidade para abrir o marcador, aos 54 minutos, com um cabeceamento à barra do recém-entrado Martim Tavares.
Aos 58, na melhor fase dos insulares, Martim Tavares passou das promessas para os atos, tendo o dianteiro internacional pelas seleções jovens de Portugal inaugurado o marcador, com um desvio de cabeça após assistência milimétrica de Francisco França.
Já na compensação, quando nada o fazia prever, em jogada de insistência do Chaves, que surgiu na sequência de um livre cobrado na esquerda, foi o próprio Rodrigo Borges, aos 90+4, em desespero, que introduziu o esférico na própria baliza, fixando o empate que se manteve até final.