Técnico espanhol que comanda a seleção lusa tem 11 êxitos seguidos nas qualificações, 10 dos quais pela Bélgica. Portugal, após bater o Liechtenstein, tenta hoje vencer no Luxemburgo e até pode isolar-se no Grupo J.
Corpo do artigo
Roberto Martínez, que há três dias se estreou no comando da seleção portuguesa com um triunfo (4-0) frente ao Liechtenstein, tentará hoje (19.45 horas), no Luxemburgo, voltar a somar três pontos, procurando um duplo objetivo no Grão Ducado: manter 100% vitoriosa a campanha lusa rumo ao Euro2024 e, simultaneamente, continuar ele próprio a contar por triunfos os jogos em que orientou seleções nacionais, nas fases de qualificação do Europeu.
Com um registo perfeito em 2019, Roberto Martínez conduziu a seleção da Bélgica, sem dificuldades, à fase final do Euro2020, torneio que, devido à pandemia, se realizou só no ano seguinte. Então, afastou Portugal, em Sevilha, nos oitavos de final (1-0), acabando por ceder nos "quartos" (1-2 com a Itália), seleção que se sagraria campeã.
Para trás, a Bélgica protagonizara uma campanha de apuramento imaculada, com 10 vitórias em outros tantos jogos, e uma pontuação final de 30 pontos, que logicamente garantiu a qualificação, com seis pontos de vantagem para a Rússia e 15 sobre a Escócia. No Grupo I faziam ainda parte o Chipre (10 pontos), Cazaquistão (10) e São Marino (0). Os belgas nunca venceram por menos de dois golos, marcaram 40 golos e sofreram só três. Lukaku, com sete tentos, e Eden Hazard, com cinco, foram os matadores da equipa então orientada por Roberto Martínez, que chegou a liderar o ranking de seleções. Uma tendência de sucesso que Portugal confirmou, ao golear (4-0) o Liechtenstein.
A seleção lusa vai procurar hoje isolar-se já na liderança do Grupo J de qualificação para o Euro2024, com uma visita ao Luxemburgo, seleção que empatou na Eslováquia (0-0), na ronda inicial. Em caso de êxito, e empate ou derrota da Bósnia-Herzegovina (já bateu a Islândia por 3-0) na Eslováquia, as quinas assumirão de forma isolada o comando do agrupamento.
Adjunto da seleção desejado por Tuchel no Bayern
Anthony Barry, treinador adjunto da seleção portuguesa, é pretendido para fazer idêntico papel no Bayern de Munique, decampeão alemão que acaba de trocar de técnico e contratar Thomas Tuchel.
O inglês, de 35 anos, trabalha no Chelsea ao mesmo tempo que integra a equipa técnica liderada por Roberto Martínez, selecionador que já contou com ele na parte final da passagem pelo comando da Bélgica.
Ontem, confrontado com a notícia da possível contratação do clube alemão, adiantada pela imprensa inglesa, o selecionador luso foi claro: "Se houver mudança, será entre clubes".