O internacional argentino falou, esta segunda-feira, sobre a mudança do Barcelona para o PSG e em como a covid-19 lhe deixou sequelas e o impediu de estar ao mais alto nível durante uns tempos.
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Depois de uma história de amor de quase duas décadas com o Barcelona, Lionel Messi mudou-se para o PSG no último verão e admitiu que a adaptação não foi fácil. O argentino teve, aliás, uma época com número abaixo do normal - disputou 34 jogos e marcou 11 golos - e o campeão francês acabou eliminado da Liga dos Campeões nos oitavos de final.
"Tinha de habituar-me a uma maneira de jogar diferente porque toda a minha vida joguei de uma forma. Chegar a um lugar onde não se joga de forma igual e se vê o futebol de maneira distinta, com colegas novos... em Barcelona tinha os mesmos colegas há anos e eles conheciam-me de memória quase. Foi tudo novo para mim. Além disso, comecei a liga tarde porque cheguei tarde ao clube, depois tive uma lesão no joelho que me obrigou a parar algum tempo e entre uma coisa e outra não consegui arrancar. Não podia fazer três ou quatro jogos seguidos", disse em entrevista à TyC Sports, admitindo que ficou com bastantes sequelas depois de ter testado positivo à covid-19, em janeiro.
"Depois pensei que com o novo ano ia chegar com toda a energia e mudar porque o período de adaptação já tinha acabado. A verdade é que apanhei covid-19 e pegou-me forte. Os sintomas foram parecidos com os de toda a gente. Muita tosse, dores de garanta e febre. Mas deixou-me sequelas. Deixou-me muitas sequelas nos pulmões e não pude treinar. Voltei e estive quase um mês e meio sem poder correr porque afetou-me muito os pulmões. Não me assustei, mas voltei antes do tempo e isso foi pior. Por ter acelerado o processo de recuperação acabei por me prejudicar, mas não aguentava mais. Queria correr, treinar e no final, foi pior", acrescentou.