Pausa no Mundial de Moto GP vem em boa altura para o piloto português, depois de uma primeira parte de temporada muito atribulada, com várias desistências e irremediavelmente marcada por uma lesão muito prejudicial para a condução.
Corpo do artigo
A mudança para a Aprilia abriu perspectivas mais animadoras para Miguel Oliveira se bater com os melhores e continuar a galgar patamares na elite no motociclismo, mas os primeiros tempos do piloto português na nova equipa foram tudo menos fáceis. Em oito corridas, Miguel Oliveira só terminou duas (na quinta e na décima posição); não participou noutras tantas e desistiu em quatro, a última nos Países Baixos, tendo somado apenas 27 pontos. Agora que o Mundial de Moto GP vai parar até ao primeiro fim de semana de agosto, altura em que é retomado para as restantes 12 corridas, surge um período de balanço e de reflexão e a certeza de que “daqui para a frente, as coisas só podem melhorar”.
“O Miguel andou sempre remendado e isso é extremamente penalizador para quem vai para uma nova equipa e tem que se adaptar a uma nova mota. A ausência de voltas, de corridas e de tempo para se adaptar, tornam este início de campeonato inglório”, diz Miguel Praia, ex-treinador do piloto português, ao JN.