
José Mourinho, treinador do Benfica
Hugo Delgado/Lusa
José Mourinho, treinador do Benfica, perspetivou o jogo frente ao Ajax pouco antes do embate decisivo.
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"Não temos o Lukebakio, que pela ala nos dava um bocadinho mais de profundidade e profundidade. Vamos tentar jogar no interior. Sudakov e Aursnes a virem para dentro, tentar projetar os laterais e ter um bom jogo interior. Nós sabemos que o Ajax é uma equipa perigosa no contra-ataque. Não podemos perder a bola em zonas de construção, mas temos de tentar ter bola. Com esta gente, espero que ao menos tenhamos essa capacidade de ter o jogo nas nossas mãos ainda que eventualmente não possamos ser tão diretos como gostariamos de ser", começou por dizer em declarações à Sport TV, antes de olhar de uma forma estratégica para o adversário.
"Eu analisei os jogos que fizeram antes e com o Grim. Também tivemos atenção à conferência dele. Ele fala muito em melhorar aspetos, principalmente o pressing e a coesão defensiva. Não me admirava se jogasse com o central japonês no meio campo para tentar ser mais pressionante. Até podem fazer construção a três sem os laterais, projetando um bocado mais os laterais. São tudo conjeturas que não sabemos. O nosso foco foi encontrar a nossa estabilidade com bola. Tentar ter bola, não ser perigosos em grandes transições diretas, mas sim indiretas. Queremos ter essa capacidade de controlar jogo, que não tivemos em Newcastle, nem na primeira parte do jogo frente ao Chelsea. São equipas com filosofias diferentes", atirou.
Por fim, o técnico encarnado considerou o jogo importante para ambas as equipas e antevê que quem marcar primeiro poderá encontrar outra "estabilidade".
"Nas nossas duas derrotas contra o Newcastle e Chelsea podíamos ter marcado primeiro. Depois sofremos, e quando sofremos não somos capaz de esmagar o adversário e depois criar oportunidades atrás de oportunidades. O aspeto emocional será importante tanto para nós como para eles. Estamos numa situação exatamente igual. Obviamente que queremos ganhar. Eles pensarão da mesma maneira. São duas equipas que estão sob pressão e eventualmente quem marcar primeiro, nunca se pode prever, mas poderá encontrar uma estabilidade diferente", concluiu.

