José Mourinho voltou a criticar os avançados do Chelsea, na sequência da derrota (3-1) da sua equipa com o Paris Saint-Germain, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões de futebol.
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"Não estou contente com a atuação ofensiva. Soubemos ter posse de bola, mas no futebol há que marcar golos e para isso fazem-nos falta avançados como os que tem o PSG", reconheceu o treinador português, referindo-se implicitamente ao espanhol Fernando Torres e ao alemão André Schürrle.
Não é a primeira vez que Mourinho se queixa da falta de atacantes de qualidade e pede ao clube que contrate avançados, entre os quais o uruguaio Edison Cavani, do PSG, que tem tido problemas de adaptação ao sueco Zlatan Ibrahimovic.
"Sentimos dificuldades para marcar, sobretudo em jogos que estão muito equilibrados", prosseguiu o técnico depois de sofrer a segunda derrota consecutiva no Parque dos Príncipes, em Paris.
Apesar de ter perdido por 3-1, Mourinho não dá a eliminatória como perdida. "Não há muita tática para fazer, temos de entrar para ganhar e dar a volta ao resultado. É possível, difícil, mas possível e no PSG também acreditam nisso. Sairemos para o campo a pensar que não temos nada a perder", prometeu.
"Não foi um golo, foi uma piada"
Mourinho lamentou ainda os erros defensivos, sobretudo no golo conseguido pelo argentino Javier Pastore nos descontos.
"Não foi um golo, foi uma piada. Ficámos a vê-lo", acrescentou na conferência de imprensa, depois de, na zona de entrevistas rápidas, já ter classificado o terceiro golo do adversário como ridículo: "Vocês falam de descuido, mas eu digo que foi ridículo".
O treinador português concluiu lamentando o resultado, embora considere que a sua equipa foi capaz de controlar as estrelas dos parisienses.
