Vários futebolistas internacionais estão em fuga da Ucrânia.
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A invasão russa à Ucrânia está a provocar reações um pouco por todo o mundo e o futebol não está a ser exceção. Na noite de quarta-feira, depois de marcar, o avançado do Benfica Roman Yaremchuk, internacional ucraniano, mostrou uma camisola com um símbolo alusivo ao exército desse país.
O defesa do Manchester City Oleksandr Zinchenko mostrou as imagens do avançado do Benfica, aplaudindo o gesto do jogador. Deixou também críticas ao presidente russo Vladimir Putin, desejando-lhe, segundo o Daily Mail, uma "morte lenta e dolorosa", numa mensagem posteriormente eliminada. "Não posso ficar de fora de transmitir a minha opinião. O país onde nasci e cresci, cujas cores defendo no cenário desportivo internacional, pertence aos ucranianos e ninguém se poderá apropriar dele", escreveu nas redes sociais.
O único futebolista português a atuar na Ucrânia é Nélson Monte, informou ao Maisfutebol que está em fuga da cidade de Dnipro, encontrando-se bem.
Vários jogadores brasileiros do Shakhtar Donetsk e Dínamo Kiev pediram ajuda ao governo de Bolsonaro para saírem da Ucrânia. Os futebolistas estão, juntamente com a família, retidos num hotel e pretendem regressar ao Brasil.
Mircea Lucesco, treinador do Dínamo Kiev, criticou o ato militar da Rússia mas garantiu que não vai deixar a Ucrânia. "Não deixarei Kiev para regressar à Roménia, não sou um cobarde. Espero que estes adultos sem cérebro parem com esta guerra. Nunca pensei que isto fosse possível", referiu o treinador de 76 anos.