Nych quer revalidar troféu da Volta numa das edições mais montanhosas de sempre
É com confiança reforçada que Artem Nych, campeão da última Volta a Portugal, parte para a 86.ª edição da prova rainha do ciclismo, que arranca nesta quarta-feira, na Maia. O russo da Anicolor-Tien 21 não terá Mauricio Moreira como rival, mas aponta adversários, na competição onde a montanha assume protagonismo. Em dez etapas em linha, cinco são chegadas em alto.
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Apesar de rejeitar o protagonismo e a liderança isolada da equipa, que partilha com o francês Alexis Guérin, vencedor do recém-disputado Troféu Joaquim Agostinho, Nych assume-se "pronto" para enfrentar o desafio dos próximos 12 dias, com a ambição de erguer os braços a 17 de agosto, em Lisboa. Numa edição especialmente montanhosa, o ciclista de 30 anos reconhece que a sétima etapa, que culmina com a chegada à Torre, onde perdeu tempo no ano passado, é a que mais o preocupa. "Não sou um trepador puro, sou um corredor completo, e essa chegada é a mais complicada para mim devido à altitude", revelou nesta terça-feira, na Maia, onde o colorido da Volta a Portugal já começou a dominar a paisagem.
Sobre os corredores que podem ameaçar a reconquista da amarela, o corredor da Anicolor-Tien 21 aponta como principais adversários o colombiano Jesus Peña (AP Hotels-Tavira-Farense) e os coletivos Israel Premier Tech Academy e Petrolike (México), embora haja "muitos nomes que podem surpreender nesta Volta". No pelotão de 111 corredores não constará Maurício Moreira, campeão em 2022, que não integra os sete escolhidos da Efapel por não estar nas "melhores condições físicas".