Nych quer revalidar troféu da Volta numa das edições mais montanhosas de sempre

O contrarrelogista Rafael Reis e o colega de equipa Artem Nych, vencedor da última Volta a Portugal
Carlos Carneiro
É com confiança reforçada que Artem Nych, campeão da última Volta a Portugal, parte para a 86.ª edição da prova rainha do ciclismo, que arranca nesta quarta-feira, na Maia. O russo da Anicolor-Tien 21 não terá Mauricio Moreira como rival, mas aponta adversários, na competição onde a montanha assume protagonismo. Em dez etapas em linha, cinco são chegadas em alto.
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Apesar de rejeitar o protagonismo e a liderança isolada da equipa, que partilha com o francês Alexis Guérin, vencedor do recém-disputado Troféu Joaquim Agostinho, Nych assume-se "pronto" para enfrentar o desafio dos próximos 12 dias, com a ambição de erguer os braços a 17 de agosto, em Lisboa. Numa edição especialmente montanhosa, o ciclista de 30 anos reconhece que a sétima etapa, que culmina com a chegada à Torre, onde perdeu tempo no ano passado, é a que mais o preocupa. "Não sou um trepador puro, sou um corredor completo, e essa chegada é a mais complicada para mim devido à altitude", revelou nesta terça-feira, na Maia, onde o colorido da Volta a Portugal já começou a dominar a paisagem.

