Minicomputador/GPS que é instalado na bicicleta pode custar mais de €1500 e será preciosa ajuda na subida de hoje à Torre.
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No ciclismo moderno, já não é apenas a força das pernas que faz a diferença, e numa modalidade que tem abraçado a tecnologia a um ritmo galopante são várias as ferramentas que ajudam no rendimento e, também, na segurança dos atletas.
Atualmente, um dos “gadgets” indispensáveis para os corredores é o minicomputador/GPS que é instalado na parte frontal da bicicleta, junto do guiador, que fornece dados tão relevantes como a velocidade, os quilómetros percorridos e por percorrer, o ritmo cardíaco, a potência das pedaladas e até o trajeto a seguir com as curvas mais perigosas.
“É uma das maiores evoluções do ciclismo moderno, e que me faz questionar até onde pode ir a tecnologia nesta modalidade. É uma ferramenta muito útil, sobretudo na análise ao rendimento dos atletas”, partilhou com o JN Hernâni Broco, diretor da Credibom-LA Alumínios-Marcos Car.
O responsável notou que esta “nova geração de ciclistas já não consegue correr sem este equipamento”, cujo “kit” completo, com ligação sem fios a um dispositivo nos pedais, pode custar mais de 1500 euros.
Rodrigo Caixas, ciclista de 22 anos, confirmou isso mesmo, e com argumentos pragmáticos. “Pode melhorar o rendimento, mas também a nossa segurança, porque carregamos os ficheiros das etapas no aparelho e aparecem as imagens do percurso com as subidas e também as curvas perigosas nas descidas”, explicou.
Questionado sobre se os momentos de olhar para o aparelho não tiram a atenção da estrada, Rodrigo lembra que “os ciclistas já estão habitados”, falando em algo “natural e indispensável”.