Em entrevista à UEFA, Otamendi elogiou Roger Schmidt e destacou a "ambição" dos jovens colegas de equipa no Benfica. O defesa argentino contou ainda alguns dos rituais pré-jogo.
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Nicolás Otamendi, de 35 anos, assumiu que vê o facto de ser capitão do Benfica como "uma grande responsabilidade" e revelou que gosta de liderar, tentando ensinar aos jovens que "têm de ser um exemplo". O defesa central analisou ainda a campanha do Benfica na Liga dos Campeões, em 2022/23.
"O clube vive de títulos, mas também tenho a consciência de que há mais equipas fortes a lutar pelo mesmo. Acho que o nosso traço mais importante é a competitividade. Temos um bom treinador, um bom grupo de trabalho e muitos miúdos carregados de ambição. Vamos tentar chegar tão longe quanto possível, sempre com os pés bem assentes na terra. O que fizemos até agora foi uma boa Liga dos Campeões, mas vamos jogo a jogo. Contra o próximo rival vamos jogar da melhor forma e tentar avançar. Daremos o nosso melhor para dar uma alegria aos adeptos, que estão muito convictos, mas também queremos dar essa satisfação a nós mesmos. Oxalá possamos seguir em frente", começou Otamendi.
Quanto ao treinador do Benfica, Roger Schmidt, o capitão só tem coisas positivas a dizer. "É um treinador com ideias muito claras, que dá muita confiança aos jogadores, que dá bons treinos e que tem a sua personalidade. Isso é importante para um grupo jovem porque, obviamente, é difícil dirigir um grupo assim. Está a fazê-lo da melhor forma na sua primeira época e isso é muito importante".
Otamendi revelou ainda alguns rituais pré-jogo que o acompanham há alguns anos.
"No dia anterior ao jogo tento dormir bem, sem ir para a cama demasiado cedo, porque senão acordo muito cedo. Para mim, o mais importante é a sesta no dia do jogo. Ou seja, dormir a sesta nem que sejam só 20 minutos. Penso que é fundamental. Depois, acordar de manhã relaxado, saber que descansei bem. Almoço ao meio-dia, sesta. E estou pronto para o jogo", contou o argentino, completando o processo com os "truques" mentais que executa antes do apito inicial. "Tento fazer quase sempre a mesma coisa. Faço o sinal da cruz e digo umas palavras que são só minhas. Mentalizo-me de que as coisas me vão sair bem, de que a equipa vai funcionar bem e vamos conseguir uma vitória", concluiu o defesa.