Jovem república é pouco desenvolvida, mas primeiro-ministro dá meio milhão de euros aos jogadores, em caso de qualificação para o Mundial
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A possibilidade de se apurar pela primeira vez para a fase final de um Mundial está a gerar grande entusiasmo, na seleção adversária de Portugal, no play-off de terça-feira (19.45 horas, RTP1), a disputar no Estádio do Dragão, no Porto.
Neste domingo, à partida da equipa para a Invicta, o primeiro-ministro do governo da República da Macedónia do Norte, Dimitar Kovacevski, fez questão de moralizar a seleção. O político foi ao avião cumprimentar os jogadores e anunciou a oferta de 500 mil euros de recompensa, caso a equipa se qualifique. "O que vocês fizeram é resultado de muito trabalho", argumentou Dimitar Kovacevski.
O gesto do governo contrasta com os poucos recursos do jovem país, localizado na península balcânica, no sudeste da Europa. Um dos estados sucessores da antiga Jugoslávia, da qual declarou independência em 1991, é o menos desenvolvido e possui uma economia menor do que a maioria das antigas repúblicas jugoslavas. Com dois milhões de habitantes, o salário mínimo é de apenas 358 euros. O país, cuja capital é Escópia, não possui litoral e tem várias montanhas, fazendo fronteira com o Kosovo, a Sérvia, a Bulgária, a Grécia e a Albânia.
A Macedónia do Norte tem no comércio e no turismo as maiores fontes de rendimento. Ainda com muitas restrições por causa da pandemia, soma 9200 mortos por covid-19, quase metade do que Portugal, quando a população é cinco vezes inferior.