O treinador do F. C. Porto mostrou-se desalentado com o desfecho do encontro com o Áustria e assumiu-se como o principal responsável por, pela primeira vez na história, o clube não ter ganho qualquer jogo em casa na fase de grupos da Liga dos Campeões.
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Logo no final do jogo, Paulo Fonseca foi ao meio do relvado cumprimentar os jogadores e acabou por ser vaiado e ver lenços brancos dos adeptos, entrando no túnel ao lado de Antero Henrique, num sinal de confiança do diretor geral.
"Sofremos um golo muito cedo, o que intranquilizou a equipa, e demos a primeira parte de bandeja ao adversário. Mesma assim, criámos três ocasiões claras de golo. Depois, na segunda parte, tivemos outra determinação e vontade e sufocámos o Áustria. Criámos muitas oportunidades, mas não conseguimos concretizar", analisou Paulo Fonseca, mostrando-se agradado pela forma como a equipa lutou para ganhar: "Após o empate, continuámos a ter oportunidades, mas a bola não entrou".
"Custa-nos muito entrar para a última jornada nesta situação, mas sou o único responsável. Sabíamos que tínhamos de vencer, mas, agora, estamos dependentes do resultado do Zenit", esclareceu, considerando "normal" os lenços brancos: "Há insatisfação e é normal que o treinador seja o alvo".