Paulo Gonçalves mostrou-se, este quinta-feira, "desolado" por ter sido obrigado a abandonar o rali todo-o-terreno Dakar2014, depois de a sua Honda CRF 450 se ter incendiado no decorrer da quinta etapa, entre Chilecito e Tucuman, na Argentina.
Corpo do artigo
"Estou desolado, estou muito triste por ver terminada a prova desta maneira. Estávamos a fazer uma boa etapa, seguia na liderança e estava determinado a vencer. A dada altura dei pela mota em chamas, parei de imediato e fiz de tudo para parar o incêndio. Não foi possível. Senti-me impotente, já não havia nada a fazer. Assim terminou o meu Dakar", lamentou o piloto luso.
À partida para o quinto dia de prova, Gonçalves ocupava o 19.º lugar da classificação geral, depois de na terça-feira ter perdido cerca de duas horas a ajudar o compatriota Ruben Faria, vítima de uma queda.
"Estava a ser um Dakar muito difícil, entrei bem, mas depois tive os problemas da terceira etapa, que já estava disposto e a conseguir recuperar. Infelizmente já não posso continuar em prova, mas o Dakar é isto mesmo. Vamos trabalhar para começar a preparar no próximo", referiu o campeão mundial de todo-o-terreno, em declarações à sua assessoria de imprensa.
Paulo Gonçalves é o quarto português a abandonar o Rali Dakar 2014, depois de Rúben Faria (KTM) e dos pilotos de carros Carlos Sousa (desqualificação) e Francisco Pita (problemas mecânicos).
O Dakar2014 decorre na Argentina, Bolívia e Chile até ao próximo dia 18, com cinco outros portugueses, todos nas motas: Hélder Rodrigues (Honda), Mário Patrão (Suzuki), Pedro Bianchi Prata (Husqvarna), Victor Oliveira (Husqvarna) e Pedro Oliveira (Speedbrain).