O empresário, com ligações à atual direção do F. C. Porto, negou, esta segunda-feira, ser proprietário de qualquer terreno na zona onde vai nascer a futura Academia dos dragões, rejeitando, assim, as acusações de que foi alvo por parte de Francisco Vieira de Carvalho, vereador socialista da Câmara da Maia.
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Durante a reunião do executivo, que aprovou por maioria a alienação em hasta pública de um terreno de 140 mil metros quadrados, o único voto contra foi do Partido Socialista, com Francisco Vieira de Carvalho a levantar dúvidas em relação a todo o processo. Segundo o vereador, alguns dos terrenos serão comprados pela empresa de construção ABB - de Gaspar Borges, que construiu a cidade desportiva do Braga -, afirmando ainda que João Koehler e Pedro Pinho também estão envolvidos. "Estamos a falar de um negócio da China", disse Francisco Vieira de Carvalho durante a reunião do executivo.
Poucas horas depois, Pedro Pinho emitiu um comunicado a negar as acusações de que foi alvo.
"É completamente falso que os terrenos que eventualmente venham a ser alocados à Academia do F. C. Porto tenham sido adquiridos por mim. Nunca eu, nem qualquer empresa detida e/ou gerida por mim, teve qualquer interesse económico nessa operação", assegura o empresário.
"Desconheço em absoluto os trâmites da mesma e, por isso, dada a falsidade e gravidade daquelas afirmações, vou proceder judicialmente contra aquele senhor [ndr: Francisco Vieira de Carvalho]", finaliza Pedro Pinho.