Estudantes exigem responsabilidades e apoiam ação judicial para ingressar em Medicina
Federação Académica do Porto considera que "só resta aos candidatos recorrer à justiça". Há candidatos que venderam a casa e se despediram para irem para o curso de medicina na faculdade do Porto
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O presidente da Federação Académica do Porto (FAP) considera que "só resta aos candidatos recorrer à justiça" para reivindicarem as colocações no mestrado integrado em Medicina, que não se concretizaram e originaram um conflito entre o ministro da Educação e o reitor da Universidade do Porto. A FAP reuniu ontem à noite de urgência todas as associações de estudantes. Não pedem, para já, a demissão do reitor ou do diretor da faculdade, mas exigem um inquérito interno e um senado académico.
"Penso que alguns dos candidatos irão avançar para tribunal", admite ao JN o presidente da FAP, Francisco Porto Fernandes. A FAP, explica, "não se envolverá no processo jurídico", mas pretende contribuir para o esclarecimento.