Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, foi nomeado, esta segunda-feira, como presidente da Associação das Ligas Europeias. O antigo árbitro português era um dos nomes fortes para assumir o cargo, como o próprio referiu no passado mês de outubro, na Cimeira de Presidentes realizada em Coimbra.
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Já se sabia que Pedro Proença era um dos favoritos a assumir a presidência da Associação das Ligas Europeias, algo que se confirmou esta segunda-feira. O presidente da Liga Portugal já fazia parte da associação como um dos membros do Conselho de Administração e encontrava-se em reflexão, depois de ter sido convidado para liderar o organismo que representa mais de mil clubes e 37 ligas de futebol profissional.
A nomeação feita pelo Board of Directors da Associação de Ligas Europeias será formalmente ratificada durante a próxima Assembleia Geral do organismo, agendada para dia 30 de novembro.
Na Cimeira de Presidentes, realizada em Coimbra, no passado mês de outubro, Pedro Proença analisou a possível presidência da Associação das Ligas Europeias, mas apresentou várias condições para assumir o cargo.
“Não admitirei que a presidência da Associação das Ligas Europeias me faça desviar um milímetro do compromisso que, em junho deste ano, assumi com os Clubes que compõem o Futebol Profissional e que subscreveram, por unanimidade, o Programa Eleitoral com que me apresentei para um novo mandato de quatro anos. Continuarei, com o mesmo empenho e a mesma dedicação de sempre, a liderar os processos que temos em andamento, mantendo-me firme na defesa intransigente da sustentabilidade e competitividade do Futebol Profissional, objetivos a que me propus quando, em 2015, assumi a presidência da Liga Portugal", adiantou o presidente da Liga Portugal.
O último presidente da Associação das Ligas Europeias foi o sueco Lars-Christer Olsson, cargo que acumulou com a presidência da Liga de Futebol de elite da Suécia, a vice-presidência da Federação Sueca de Futebol e a direção do Comité Executivo da UEFA.
Lars-Christer Olsson reformou-se em 2020, decidindo afastar-se do futebol, e desde então não houve mais a figura do presidente. Nas últimas semanas falou-se da hipótese Pedro Proença, que foi proposto por um membro da administração, mas a decisão passou por manter a gestão da associação entregue a uma administração.