O presidente da Liga emitiu um comunicado, esta sexta-feira, explicando que "os últimos dias foram dos mais difíceis" que viveu como líder da instituição que representa o futebol profissional. Pedro Proença adianta ainda que as notícias que envolviam Mário Costa, que renunciou o cargo de presidente da assembleia-geral, foram "uma total surpresa".
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"Por mais numerosos que sejam os momentos críticos geridos pelo presidente de uma instituição com a envergadura e a dimensão da Liga Portugal, o período que se seguiu ao momento em que tomei conhecimento, perplexo e pela Comunicação Social, das notícias que envolviam o Dr. Mário Costa constituiu uma total surpresa para mim", adiantou Pedro Proença sobre o caso de tráfico humano a envolver uma academia ligada ao antigo presidente da assembleia-geral da Liga Portugal.
O dirigente máximo da Liga revela que "caso não tivesse ocorrido a renúncia ao cargo por parte do presidente da Mesa da Assembleia Geral durante a reunião de urgência" convocada esta semana iria tomar uma posição dura: "Estávamos, eu e os presidentes do Conselho Jurisdicional e do Conselho Fiscal, preparados e alinhados para renunciarmos aos cargos para os quais fomos empossados há pouco mais de uma semana". E explica: "Os danos reputacionais que potencialmente poderiam ser infligidos à Liga Portugal por ver-se, ainda que de forma indireta, associada às notícias que ocuparam boa parte do espaço mediático tornariam, caso se mantivessem, insustentável a minha continuidade na presidência da Instituição".
No comunicado, Pedro Proença faz outra revelação: "Paralelamente, anunciarei hoje, em reunião de Direção da Liga Portugal, que iremos reforçar todas as nossas políticas de Compliance e os mecanismos de escrutínio prévio da idoneidade de todos os membros dos Órgãos Sociais, Direção, Direção Executiva e colaboradores da Liga Portugal".