Tudo a postos para o arranque da 29.ª edição do Grande Prémio Jornal de Notícias/Leilosoc, que sai esta terça-feira para a estrada com um prólogo em Monção, abrindo o apetite para sete dias de grande competição pelas estradas da Região Norte.
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Serão mais de 750 quilómetros, percorridos por um pelotão de luxo composto por 14 equipas, com sete ciclistas cada, que, depois da partida no coração do Alto Minho, vão passar por Viana do Castelo, Ovar, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Santo Tirso, Valongo e Porto, até à última meta, segunda-feira, em Gondomar.
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Reconquistado o estatuto de prova-âncora do calendário velocipédico português, este Grande Prémio mereceu a maior atenção das formações nacionais, com quase todas a escalar os melhores corredores.
Tiago Machado (Sporting/Tavira), Vicente de Mateos (Louletano/Aviludo), Joni Brandão (EFAPEL), João Benta (Rádio Popular/Boavista) ou Bjorn Thurau (Vito/Feirense) surgem na lista de favoritos, à qual se junta o inevitável António Carvalho (W52/F. C. Porto), que mesmo tendo a equipa desfalcada de Raul Alarcón, Edgar Pinto, ou César Fonte, que estão envolvidos nas outras frentes do novo projeto internacional dos dragões, vai tentar uma inédita terceira camisola amarela final.
"Está tudo preparado para que sejam dias de grande ciclismo. As equipas estão entusiasmadas e algumas delas já foram de véspera para Monção para fazerem o reconhecimento dos percursos. Mostra bem a importância que dão a esta competição", antecipou Carlos Pereira, diretor da corrida.
Ciclistas de 12 países enfrentam o percurso mais duro de sempre
Para este ano, a organização da prova desenhou um dos mais duros percursos de sempre na história do Grande Prémio JN, algo que promete garantir luta emocionante pela vitória final das várias camisolas, graças a etapas seletivas, potenciadas com três exercícios individuais e uma boa dose de relevo, sobretudo nas derradeiras tiradas. Como curiosidade no lote dos 98 corredores pré-inscritos surge o facto de estarem representadas 12 nacionalidades no pelotão. Além do domínio natural dos portugueses, o pelotão terá corredores de paragens tão distintas com Angola, Uruguai, Rússia ou Venezuela. Destaque, ainda, para a participação de uma equipa espanhola e uma outra angolana.