
Pepê em ação pelo F. C. Porto
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Depois das lesões de João Mário e Manafá e das saídas de Nanu e Corona, extremo foi utilizado a lateral na segunda parte em Vizela. Aprende, no Olival, os segredos da posição.
Aí está a resposta para a pergunta que muitos adeptos colocaram depois de ser conhecida a transferência de Jesús Corona para o Sevilha. Com João Mário e Manafá lesionados e Nanu emprestado ao Dallas FC, o extremo mexicano foi utilizado a defesa direito frente a Benfica, Estoril e Vizela - cenário que já havia vivido várias vezes nas últimas épocas -, mas agora deixa de ser hipótese e Sérgio Conceição já tem uma nova alternativa.
Pepê está a ser trabalhado, no Olival, para se habituar às funções de defesa direito e já teve o direito à primeira experiência competitiva, durante a segunda parte do jogo de anteontem, dos quartos de final da Taça de Portugal.
O brasileiro entrou no início do segundo tempo para o lugar de Corona e, no estádio, foi visível a preocupação do treinador em dar-lhe, constantemente, indicações sobre o posicionamento que devia ter em campo.
O certo é que Pepê parece ser, nesta altura, a principal solução para o lugar de defesa direito, já que João Mário vai estar fora de ação, pelo menos, até perto do final de janeiro, depois de se ter lesionado no duelo do campeonato com o Benfica. Esse clássico com as águias também "levou" o segundo defesa direito do plantel, já que Manafá sofreu um grave problema num joelho, foi operado e não volta a jogar esta temporada.
Saravia regressou do empréstimo ao Internacional, mas Sérgio Conceição não deu como garantida a utilização do argentino, por entender que o atleta não evoluiu defensivamente no futebol brasileiro.
O quarto mais caro
O F. C. Porto contratou Pepê ao Grémio de Porto Alegre em fevereiro do ano passado, por 15 milhões de euros, o que torna o brasileiro no terceiro jogador mais caro da história dos dragões, superado, apenas, por Óliver Torres, Imbula e Hulk. O extremo só se juntou no início desta época à equipa e tem tido uma prestação intermitente.
Já foi utilizado em 19 partidas de todas as competições, mas soma apenas um total de 467 minutos e só foi titular em três jogos. Tapado pela exuberância de Luis Díaz na esquerda do ataque, Pepê esteve no onze frente ao Benfica (3-1), marcando o segundo golo dos portistas, um dos três que tem na temporada. Agora, e pelo menos até à recuperação de João Mário, a principal missão será defender.

