Capitão portista foi expulso nos dois clássicos que jogou nesta época. Cartões surgiram em lances de evidente indisciplina.
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A 19.ª expulsão da carreira de Pepe, quinta ao serviço dos dragões, foi também a segunda desta época, de novo num clássico. Na Supertaça com o Benfica e diante do Sporting, o capitão portista viu o vermelho direto em lances decididos pelo VAR (deu uma joelhada em Jurásek nos minutos finais do duelo com as águias, em agosto, e anteontem agrediu Matheus Reis depois de ter sido empurrado pelo defesa leonino), ambos com descontrolo emocional à mistura.
“Pode ter a ver com o aproximar do fim da carreira e por estar a jogar nos limites físicos. Ele também pode ter a sensação enquanto líder que a própria equipa se deixa provocar e é emocionalmente frágil”, afirma, ao JN, Carlos Tê, conhecido adepto do F. C. Porto. “Ao mesmo tempo, bate recordes e marca golos na Liga dos Campeões. Os lances das expulsões são jogadas de rutura e é estranho que um jogador da idade dele tenha respondido em Alvalade a uma provocação de alguém que é useiro e vezeiro neste tipo de atitudes. A verdade é que a equipa tem problemas em campo e Pepe é o espelho de uma instabilidade emocional que o treinador não está a conseguir resolver”, acrescenta o letrista.