Presidente do F. C. Porto critica desigualdade de critérios para a presença de público nos recintos desportivos, a propósito da final da Champions, no Dragão, entre Manchester City e Chelsea, que terá 16.500 espectadores
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A final da Champions joga-se no Dragão, mas para Pinto da Costa o verdadeiro orgulho "seria estar lá a disputá-la". O líder azul e branco falou no final da gala que homenageou Reinaldo Teles, dirigente que faleceu em novembro do ano passado. Pinto da Costa não se mostrou, particularmente, entusiasmado com o facto do jogo que decide o título europeu se disputar no palco portista.
"A única satisfação que tenho é ver amanhã [hoje] cerca de 20 mil pessoas num estádio em Portugal, talvez com a presença de alguns governantes, apesar de no meu país e à mesma hora se realizarem muitos espetáculos desportivos onde nem as famílias dos jogadores podem estar", disse.
Pinto da Costa puxou a fita atrás. "Ainda há dias, à mesma hora em que se disputava no pavilhão do Dragão um jogo de uma modalidade em que nem os familiares dos atletas podiam estar, estava a haver um concerto no pavilhão Rosa Mota com duas mil pessoas".
A terminar, o dirigente abordou o futuro: "Não sei como vamos resolver isto, mas dada a cretinice destas decisões, talvez tenhamos de ter cantores ao lado do estádio, a atuar, par assim ter público a assistir a esses festivais de música, enquanto os atletas vão jogando no campo ao lado".
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