O presidente do F. C. Porto fez questão de acompanhar os 400 representantes das mais de 60 casas do clube no encontro que decorreu, este sábado, no Dragão. Aos portistas dos quatro cantos do Mundo, Pinto da Costa deixou palavras de união e garantiu: "Todos teremos um fim, mas o F. C. Porto é eterno".
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O encontro, que foi antecedido de uma visita ao Museu do F. C. Porto, e no qual estiveram presentes os históricos João Pinto, Vítor Baia (hoje dirigente) e Helton, reuniu quatro centenas de portistas espalhados pelo planeta, de casas por essa Europa fora (Paris, Londres, Madrid, etc), de África (Luanda), dos Estados Unidos e Canadá (Long Island e Toronto), a quem Pinto da Costa vincou, em declarações reproduzidas pelo site oficial dos dragões, que continua a trabalhar para que "as gerações futuras recebam um F. C. Porto maior e melhor".
“O F. C. Porto é muito maior do que todos nós. Todos teremos um fim, mas o F. C. Porto não. O F. C. Porto é eterno e, dentro dessa eternidade que tem, deve dar-nos mais força para viver e para nos dedicarmos a ele. Temos que estar unidos, pois sabemos que temos muitos inimigos e que tudo o que fazemos é criticado. Temos que estar unidos, pois é o F. C. Porto que nos leva a estar aqui hoje e a trabalharmos para que seja cada vez maior. Todos nós temos responsabilidades importantes e temos a obrigação de lutar para que as gerações futuras recebam um F. C. Porto maior e melhor", disse o líder dos dragões.
Pinto da Costa destacou ser um prazer participar, sempre que possível, em iniciativas das casa do clube. "Desde a inauguração da Casa F. C. Porto de Lisboa, que me habituei a sentir o fervor clubístico em todas as nossas Casas. Quando o senhor Alípio Jorge me fala em visitar alguma Casa, eu digo logo para irmos, desde que não haja jogos. Faz-me bem ir às Casas F. C. Porto e faz-me bem sentir o que é o F. C. Porto por esse país fora. Sempre que puder, estarei presente" salientou, acrescentando: "A lição que levo destes eventos é o que acho que tem razão de ser e que é a razão de ser das nossas vidas: não podemos viver a pensar nos inimigos, não podemos viver a pensar em vingança contra quem nos faz mal, temos de viver pelo amor. Há uma coisa comum a todos nós, que é o amor ao F. C. Porto. Quem vem de Londres, de Lisboa ou de outro lugar, não viria se não amasse o F. C. Porto. É esse sentimento que me enche a alma e o coração e que me faz estar presente sempre que é possível”.
O presidente mostrou-se ainda confiante de que no futuro será possível os sócios exercerem o direito de voto em casas do F. C. Porto, lamentando que ainda não o possam fazer no próximo ato eleitoral. E sobre o encontro deixou duas certezas: "Vou sair daqui com mais vontade de servir o F. C. Porto e os adeptos vão amar ainda mais o clube. O F. C. Porto é um clube do mundo.”