
Bino Maçães, selecionador nacional
Foto: Carlos Carneiro
A seleção nacional de sub-17, campeã europeia, enfrenta esta segunda-feira o primeiro desafio no Campeonato do Mundo da categoria, entrando em campo às 15.15 horas (Canal 11) com o estatuto de grande favorita frente à Nova Caledónia.
O selecionador nacional, Bino Maçães, não escondeu que o objetivo para a partida inaugural está bem definido. "Entrar bem neste Mundial é fundamental, até para a confiança que os jogadores podem adquirir. Acima de tudo, queremos iniciar bem este primeiro jogo, para depois podermos pensar naqueles adversários que vão disputar connosco o apuramento", afirmou, sem problemas em admitir que a equipa do Pacífico Sul é a mais fraca do Grupo B, onde também estão Marrocos, que Portugal defronta na quinta-feira, e o Japão, duelo que tem lugar no próximo domingo.
"É de facto o adversário talvez mais acessível da nossa fase de grupos, por ser uma equipa que compete a um nível mais baixo, com muitos dos seus jogadores a jogarem na ilha, embora tendo já alguns jogadores a atuar em França. Mas, pelos jogos analisados e que foram muitos, pareceu-me uma equipa não tão forte como as outras do grupo", especificou, exigindo, porém, que ninguém facilite.
"Naturalmente, teremos o mesmo respeito, sendo essa a mensagem a passar aos jogadores, se queremos ser uma equipa competente e consistente, temos de tratar todos os adversários da mesma forma, tentarmos fazer as coisas bem, que é isso que nos compete, para podermos ganhar este jogo", acrescentou Bino Maçães, reconhecendo "algumas dificuldades" com a adaptação ao calor de Doha.
Santiago Verdi, central da seleção, fez igualmente uma projeção da estreia na competição. "Encaramos todos os adversários com a mesma ambição, tal como fizemos no Europeu. Vamos querer ganhar o jogo e fazer o máximo de golos que seja possível", referiu.

