Portugal de olho na renovação do título de campeão. Prova arranca, esta segunda-feira, com primeiros jogos sem público.
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Diz-se que quando se toca o céu pela primeira vez todos os medos desaparecem para nunca mais voltarem. E se há seleção que desbloqueou as portas que separavam o sonho da realidade... essa seleção foi Portugal. Depois de em 2018, na Eslovénia, terem conquistado pela primeira vez o Europeu, os "bons rapazes", como foram apelidados, voltaram a fazer história, em 2021, ao sagrarem-se campeões do mundo.
Agora, três meses depois, Portugal procura um novo triunfo, mas nos Países Baixos, num Europeu que marca o início de uma nova era no futsal. Além de ser a primeira vez que se disputa de quatro em quatro anos, marca a estreia de uma fase de grupos com 16 equipas, na qual as "Quinas" integram o Grupo A, ao lado dos anfitriões Países Baixos, da Ucrânia e da Sérvia, no qual são amplamente favoritos. Uma vantagem que está, igualmente, do lado da Espanha, no Grupo D - maior vencedora de sempre com sete triunfos - e também com Itália (Grupo B) e Rússia (Grupo C).
Ao contrário do que seria de esperar, o Europeu irá arrancar sem público, pelo menos, de 19 a 25 de janeiro, devido à situação pandémica dos Países Baixos, sendo que a porta fica aberta para nas eliminatórias após a fase de grupos, mediante a próxima atualização das medidas, os pavilhões possam receber o calor dos adeptos.
Sem Ricardinho (despediu-se da seleção após o Mundial) e com algumas alterações de última hora - Miguel Ângelo no lugar do lesionado Cardinal e Bebé que substituiu o infetado com covid-19 Edu - Portugal vai à procura do "bi" numa mistura de experiência com bastante juventude. O primeiro teste está marcado para esta quarta-feira (16.30 horas/RTP1) frente à seleção da Sérvia.