Equipa das quinas não chega aos quartos de final de um Mundial desde 2006. Após a rotação com a Coreia do Sul, selecionador volta a apostar no melhor onze frente à Suíça.
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A seleção portuguesa não chega aos quartos de final de um Campeonato do Mundo desde 2006, enguiço que deseja quebrar esta terça-feira à noite (19 horas), frente à Suíça, numa partida que se realiza no Estádio Lusail, em Doha. Em 2010 e em 2018, foi eliminada nos oitavos de final, diante da Espanha e do Uruguai, respetivamente, já em 2014 caiu na fase de grupos. Há 16 anos, todavia, passou com distinção: nos oitavos, derrotou os Países Baixos por 1-0 e a seguir, nos quartos, eliminou a Inglaterra, nas grandes penalidades. Nas meias-finais, ocorreu o momento mais duro da competição: perdeu com a França, por 1-0, e na partida de atribuição do terceiro lugar, acabou derrotada pela anfitriã Alemanha, por 3-1.
No Catar, a equipa das quinas deseja retificar a má imagem deixada após a derrota com a Coreia do Sul (2-1), no último jogo do Grupo H, e nada melhor do que seguir em frente, num duelo aguardado com enorme expectativa.
Frente aos helvéticos, Fernando Santos aposta novamente no melhor onze, depois de ter dado descanso a vários jogadores-chave diante do conjunto asiático. Há, porém, dúvidas sobre algumas posições, como a de lateral-esquerdo. Se na direita, Diogo Dalot parece ter agarrado o posto, no flanco oposto João Cancelo e Raphael Guerreiro lutam pelo lugar. Já no meio-campo Vitinha e Otávio espreitam uma oportunidade, sendo que, com o Uruguai, Bruno Fernandes, Rúben Neves e William foram os elementos escolhidos pelo selecionador nacional.
Finalmente, no ataque, Cristiano Ronaldo deve ser novamente titular, apesar do suspense criado ontem por Fernando Santos. O selecionador não gostou da atitude do capitão, porém as escolhas de Gonçalo Ramos ou de André Silva para a posição de avançado-centro são pouco prováveis.
Há ainda a gestão dos cartões amarelos, mas quanto a isso pouco ou nada a equipa das quinas pode fazer, já que, numa partida de "mata-mata", os jogadores são obrigados a arriscar. Além de Danilo, que está fora por lesão e pode falhar o resto da competição, Rúben Dias, Rúben Neves, Bruno Fernandes e João Félix não jogam os quartos de final caso sejam admoestados com cartão amarelo. Todos os cuidados serão poucos num encontro em que se Portugal passar irá defrontar o vencedor do Espanha-Marrocos.