João Almeida (UAE Emirates) estreia-se, em 2024, na Volta a França, numa edição que volta a contar com os bem mais experientes compatriotas Rui Costa (EF Education-EasyPost) e Nelson Oliveira (Movistar). Vencer uma etapa é um desejo comum, numa prova que vai para a estrada entre os dias 29 de junho e 21 de julho.
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Vindo de conquistar o título de campeão nacional, em Santa Maria da Feira, Rui Costa (EF Education-EasyPost) parte para a 12.ª Volta a França da carreira apenas "com sensivelmente 15 dias de competição", mas procura ver o lado positivo da questão. "Sem dúvida que, para mim, era importante sair com mais alguns dias de competição, mas é certo que também saio fresco", notou, à agência Lusa. O ciclista português diz que em "cada regresso ao Tour" tem como "objetivo tentar ganhar uma etapa", mesmo sabendo o "quão é complicado" é consegui-lo.
Outro "veterano" na Volta a França, Nelson Oliveira (Movistar) iguala, na próxima edição do Tour, as 20 grandes voltas de Acácio da Silva. "Não sabia que tinha igualado um dos melhores ciclistas portugueses de sempre", confessou o ciclista, de 35 anos, pela oitava vez no Tour. Para além de "trabalhar para o líder" da equipa, Enric Mas, promete lutar pela vitória numa etapa: "Acho que cada um de nós terá a sua oportunidade e eu certamente terei a minha. O contrarrelógio será para eu tentar disputar".
Quanto a João Almeida (UAE Emirates) fará a sua estreia, este ano, na Volta a França. "É a maior prova do ciclismo mas, sinceramente, hoje em dia, as corridas são todas tão disputadas e tão difíceis que, no fundo, é só mais uma corrida. Espero estar bem", comentou.
João Almeida foca o nível altíssimo do pelotão que compõe a prova e apenas lamenta que o percurso não seja mais ao seu jeito, uma vez que não tem "subidas assim tão inclinadas".
Quem também comentou a estreia de João Almeida na Volta a França foi Nelson Oliveira: "Já não era o primeiro ciclista que, a trabalhar para o seu líder (Pogacar), fez top 10 no Tour ou pódio. Apesar de tudo, o Tour não é o Giro nem a Vuelta, é uma corrida que se corre diferente, o stress é outro, a pressão é outra e vai ser uma experiência nova para o João, apesar de já ter alguns anos no WorldTour e ter feito pódio numa grande (terceiro no Giro2023)", concluiu.