O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional disse, esta segunda-feira, que o Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, vai ter casa cheia na final da Taça da Liga. Mário Figueiredo recusou esclarecer se irá recandidatar-se ao cargo, cujas eleições decorrem em junho.
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"É a primeira vez que teremos uma final da Taça da Liga num dia de semana, à semelhança do que sucede com as competições europeias. Estando nós no centro do país, com muitos bons acessos, podemos assegurar que teremos casa cheia e que Leiria foi uma aposta ganha", salientou o presidente da Liga, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento.
Mário Figueiredo acredita que está garantido "um espetáculo de altíssima qualidade", entre o Benfica, que "está a realizar uma época extraordinária", e o Rio Ave, "que foi a revelação do campeonato, conquistando a final da Taça da Liga e da Taça de Portugal".
O responsável pela Liga anunciou ainda o troféu "man of the match", que irá premiar o melhor jogador, eleito entre os jornalistas. "Esta é a competição onde se vê o verdadeiro espírito competitivo. Criámos um troféu moderno, em aço escovado e esguio, que será mais um incentivo aos jogadores".
Mário Figueiredo considerou a Taça da Liga "um pólo importante de disseminação do futebol português para a valorização e lançamento de jogadores jovens e assegurar receitas importantes para os clubes médios e pequenos das competições profissionais".
Mário Figueiredo recusa confirmar se é candidato
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional recusou responder se pretende recandidatar-se ao cargo, cujas eleições decorrem em junho.
Durante a conferência de imprensa, Mário Figueiredo foi confrontado pelos jornalistas com a pergunta se se iria recandidatar, mas afirmou: "Não respondo a isso hoje".
É por desconhecer se continua à frente da Liga que Mário Figueiredo não contratualizou com a Câmara de Leiria as próximas finais da competição. "Essa hipótese está prevista no contrato. Como o meu mandato termina em junho, não quisemos estar a comprometer a próxima comissão executiva da Liga com factos já consumados", revelou o presidente da Liga.
Apelo à dádiva de sangue
Para a final deste ano, a Liga entendeu realizar uma parceria com o Ministério da Saúde, nomeadamente com o Instituto Português e do Sangue e Transplantação.
"O instituto vai de carroça atrás da Liga, aproveitando o momento para alertar as pessoas que há situações em que os supositórios, comprimidos e xaropes não resultam. A única coisa que resulta é a dádiva de sangue", referiu o presidente do Instituto Português e do Sangue e Transplantação, Luís Negrão.
O responsável revelou que são precisas "1200 unidades de sangue todos os dias" e "não é fácil arranjar dadores fiéis à causa".
Luís Negrão apelou aos jovens para se juntarem "a este clube", já que a população dadora está a "ficar envelhecida".
A sazonalidade das colheitas é um dos problemas que o instituto enfrenta. Segundo o presidente do Instituto do Sangue, o início do ano e as férias do Verão são mais complicados.
"Ficamos sempre com momentos de alguma dificuldade. Neste momento, temos sangue com fartura, mas não é o doente que deve esperar pelo sangue, mas o sangue é que deve esperar pelo doente", alertou, num apelo à dádiva para "manter os stocks bem posicionados".
O futebol joga-se com os pés, mas também com o coração. A dádiva de sangue "joga-se com o braço", mas é com o coração que os nossos dadores se voluntariam", rematou.