França tem um plano para aumentar as receitas do futebol e o presidente é o primeiro a dar o exemplo.
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Está em marcha um plano financeiro na Liga francesa que passa pela redução de custos nos recursos humanos de 22,5% e que também abrange o corpo diretivo. Vicent Labrune, presidente do organismo, vai passar a ganhar menos 30% dos 1,2 milhões de euros anuais e Arnaud Rouger, diretor geral, que tem um vencimento de 400 mil euros por ano, sofre a mesma redução percentual. "Pedimos-lhes 30% e eles aceitaram sem questionar", adiantou Jean-Pierre Caillot, presidente do Reims.
Este plano assenta numa estratégia que tem um dos pontos chave o aumento da base de distribuição financeira aos clubes e que também passa por captar mais receita, abrindo a porta da Liga francesa para a moda, o cinema e a música, áreas que não estão relacionadas com o desporto mas podem vir a ser parceiros. "A pessoa que deve dar o exemplo é o presidente da Liga Francesa Profissional, que terá de fazer gestos significativos em termos de redução da sua remuneração", adiantou Vicent Labrune.
A estratégia em termos de receitas televisivas passa "por dar prioridade a um único organismo de radiodifusão para que todos os adeptos do futebol possam usufruir de preços mais baixos", considerou ainda o presidente da Liga Francesa Profissional.