No arranque da 83.ª Volta a Portugal, os ciclistas apontados como grandes favoritos à vitória final, afirmam que não falta vontade para desfrutar da estrada nem ambição para vestir a camisola amarela.
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Maurício Moreira da Glassdrive-Q8-Anicolor, um dos principais candidatos ao pódio final em Vila Nova de Gaia, não esconde a vontade de vencer a competição e garante que não vai repetir os erros do passado. Em 2021, o corredor uruguaio foi penalizado em 40 segundos na etapa da Torre (Serra da Estrela) e caiu no contrarrelógio final em Viseu. Ainda assim, Moreira terminou no 2.º lugar do pódio, a apenas dez segundos do vencedor Amaro Antunes.
Já Vicente De Mateos, segundo classificado na Volta a Portugal de 2017 e 2018, confessa que regressou à Aviludo-Louletano-Loulé Concelho com "ambição renovada" e que vestir a camisola amarela seria "um sonho" individual e coletivo.
O veterano Alejandro Marque, vencedor da Volta a Portugal em 2013, afirma que depois de um ano difícil fisicamente chega à Volta a Portugal como uma "incógnita". Depois de ter vestido a camisola amarela no ano passado, este ano quer desfrutar do público e dos adeptos.
Na Efapel de José Azevedo, Joaquim Silva acredita que entrar no top 5 "já seria um resultado muito bom" e encara o rótulo de favorito com tranquilidade. "Como costumo dizer, a estrada é que mete cada ciclista no seu lugar".