Efetivo será composto por mais de cem agentes de todas as valências. Força policial não vigiará as urnas eleitorais.
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A PSP tem vindo a identificar, nos últimos dias, os adeptos portistas mais problemáticos, muitos dos quais ligados à claque Super Dragões, e irá monitorizá-los ao longo do ato eleitoral, marcado para amanhã. A vigilância será enquadrada num efetivo policial reforçado por agentes de todas as valências da PSP, mas não decorrerá no interior do Estádio do Dragão, onde ficarão localizadas as urnas eleitorais.
Segundo apurou o JN, a PSP só entrará nesse espaço a pedido do presidente da Mesa da Assembleia Geral do F. C. Porto, Lourenço Pinto, ou se solicitada por algum associado que esteja a ser vítima de crime público e que possa pôr em perigo o regular funcionamento das eleições. Mas, no caso de ser acionada, garantem várias fontes ao JN, a PSP estará preparada para responder rapidamente com recurso aos mais de cem mulheres e homens que, fardados e à civil, integrarão o efetivo planeado para o evento. Entre estes estarão os agentes da Unidade Especial de Polícia, que se concentrarão nas imediações do estádio.
A PSP, sobretudo através dos spotters (polícias especializados na segurança de eventos desportivos), também estará particularmente atenta às reações aos resultados do ato eleitoral. Neste momento, teme-se, sobretudo, que haja uma comportamento agressivo por parte das adeptos ultra à eventual derrota do atual presidente Pinto da Costa. Os locais planeados pelas duas candidaturas para os festejos serão, por esse motivo, controlados por um dispositivo reforçado.
Em entrevista ao DN, o comandante da PSP do Porto, Neto Gouveia, afirmou não querer um “processo policiado”, mas garantiu polícias “suficientes para que não haja qualquer tipo de problema” nas eleições.