As eleições para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, com início previsto para as 16 horas desta quarta-feira, está num impasse, com 26 clubes reunidos, em assembleia-geral, a definir se se avança com um requerimento de anulação do ato eleitoral.
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Um grupo de sete clubes (Académica, F.C. Porto, Vitória de Guimarães, Vitória de Setúbal, Rio Ave, Estoril-Praia e Arouca) requereu a anulação das eleições, no entanto, para isso ser válido, tem que ter a aprovação do presidente da assembleia-geral da LPFP.
Numa fase inicial da assembleia-geral, esteve a ser discutido esse ponto, mas a mesma foi interrompida, durante 15 minutos, uma vez que, conforme fonte de um dos clubes presentes relatou à agência Lusa, "os ânimos estavam demasiado exaltados".
Nesse intervalo, foi chamada a polícia para o interior da sede da Liga de clubes.
Entretanto, a assembleia recomeçou, mas ainda sem qualquer decisão em relação à realização do ato eleitoral.
Caso o requerimento não seja aceite, e as eleições se realizem, 12 clubes da II Liga tencionam impugná-las.
Dos 33 clubes dos campeonatos profissionais de futebol, sete estão ausentes, cinco da I Liga (Gil Vicente, Benfica, Paços de Ferreira, Marítimo e Belenenses) e dois da II Liga (Moreirense e Desportivo de Chaves).