Finalmente juntos. Rodrigo e Lima lideram o ataque do Benfica no jogo desta quinta-feira à noite com a Juventus, em Turim. Uma estreia externa na discussão pela presença na 10.ª final europeia da história do clube.
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Apesar da vantagem mínima, alcançada em Lisboa (2-1), que até permite empatar, a estratégia encarnada passa pela mobilidade e capacidade explosiva do duo responsável por perto de 40% dos golos em 2013/14 - 38 de 96. Escolha inicial de forma ininterrupta desde a 13.ª jornada da Liga (1586 minutos, 22 golos), a dupla nunca conheceu idêntico estatuto nos compromissos europeus da presente época, em que a experiência conjunta cinge-se a 52 minutos, em 13 partidas. Mas o plano está na mente de Jorge Jesus, que considera indispensável marcar em Turim para voltar à cidade dentro de duas semanas.
Esta quinta-feira, no infernal "Juventus Stadium", repleto com 38 mil tiffosi, as águias adaptam, finalmente, o modelo interno ao contexto global. Markovic e Gaitán completam um quarteto de grande mobilidade, cirurgicamente apontado à baliza de Buffon.
Além de liderar o marcador, o Benfica entra em campo vitorioso no plano legal, em face do arquivamento da queixa dos italianos à UEFA, com intuito de afastar Pérez. Afinal, a aparente mão invisível da relação entre poder dos colossos europeus e o organismo liderado por Michel Platini, sugerida por muitos, não passou de mera ficção. O episódio pode, no entanto, favorecer e reforçar a águia no plano psicológico.
O incidente foi, naturalmente, explorado pela Imprensa italiana, que questionou a alegada aproximação benfiquista ao Torino, que terá os seus simpatizantes a puxar pela águia, alguns no interior do recinto.
Por outro lado, o onze da Luz deseja repetir a histórica noite de 15 de Maio de 1968, em que vergou a "vecchia signora" (1--0) no caminho da quinta final europeia.
Salvio viajou com a equipa e treinou-se com uma proteção no braço esquerdo, fraturado há dias. Hoje, confirmar-se-á se a presença se limita ao plano psicológico ou se entra mesmo na luta. v