Treinador alemão pode imitar arranque do homólogo sueco, em 1982/83. Motivação extra.
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A cumprir a primeira época na Luz, Roger Schmidt regista um ciclo de 20 jogos sem conhecer a derrota (16 triunfos e quatro empates) e tenta manter a onda no 21.º embate, sábado, na receção ao Chaves. Um objetivo que lhe permite igualar o arranque do ano da estreia de Sven Goran Eriksson (1982/83) quando atingiu os 21 duelos (19 vitórias e dois empates).
O percurso do técnico alemão tem ainda, a favor, o facto de incluir a carreira na Liga dos Campeões, ao invés da Taça UEFA, no caso do treinador sueco. Schmidt levou as águias a enfrentar um conjunto de adversários teoricamente mais fortes, casos do PSG e Juventus, em contraste com Bétis, Lokeren e Zurique no trajeto da década de oitenta.
Apesar da diferença, certamente, o germânico não descarta a possibilidade de repetir o rol de conquistas de há 40 anos, já que, nessa época, os encarnados selaram a dobradinha (Campeonato e Taça) e jogaram a final da Taça UEFA com o Anderlecht.
Para igualar a marca de Eriksson, o Benfica terá de vencer ou empatar com o Chaves.
Os encarnados entram na Luz ainda na ressaca da exibição de gala com a Juventus (4-3) e desejam manter a lua de mel com os adeptos que dura há quase três meses, desde o primeiro triunfo no início de agosto.
Rotação à direita
No plano estratégico, tudo indica que Roger Schmidt mantenha o onze do último duelo, embora exista sempre a possibilidade de conceder a troca de Bah por Gilberto na ala direita.
O médio norueguês Aursnes, que se manteve na equipa frente à "Vecchia Signora", apesar do regresso a todo o gás de David Neres, deve conservar o estatuto e seguir no onze.