Roger Schmidt nem pensou duas vezes quando recebeu o convite do Benfica. Em entrevista à "Kicker", abordou o estilo de jogo que prioriza e a gestão necessária para quem joga, praticamente, de três em três dias.
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Em entrevista a revista alemã "Kicker", Roger Schmidt lembrou o momento em que ficou a saber do interesse do Benfica para assumir o comando da equipa na atual temporada.
"Quando me ligaram a dizer que me queriam contratar, pensei que não havia qualquer hipótese de deixar isto escapar", contou o técnico germânico, revelando "ser uma honra poder treinar um clube assim".
"Pelo historial, o seu valor em Portugal e todo o seu passado, o Benfica é um clube enorme. Sente-se, na cidade, o amor incrível que as pessoas têm pelo clube", acrescentou Schmidt, que se diz "muito feliz" por estar a trabalhar na Luz.
Abordando o estilo de jogo que tem implementado nas "águias", o técnico lembrou que, nos últimos anos, tem dado "muito valor ao controlo e ao ritmo do jogo, e isso funciona melhor quando temos a bola".
Com o Benfica a jogar praticamente de três em três dias desde o arranque da época, Roger Schmidt sublinha que é necessário "encontrar uma forma de jogar, em certa medida, moderada, que permita ser fiável a cada três dias, mas também alguma regeneração" dos jogadores.
Desde que chegou ao Benfica, o técnico alemão conduziu os encarnados à vitória nos dez jogos que disputou. Segue-se a visita a Famalicão, no sábado (15:30 horas), a contar para a 6.ª jornada da Liga.