Em entrevista ao portal RP Online, Julian Weigl justificou a saída do Benfica com o perfil desejado por Roger Schmidt para a posição de médio defensivo, que sentiu não se adequar às suas características, motivando a transferência para o Monchengladbach.
Corpo do artigo
"É extremamente importante quando nos sentimos confortáveis e temos um treinador que valoriza os nossos pontos fortes. Não quero um treinador que faça de mim um Gattuso", explicou o médio alemão, de 27 anos, utilizando o agora treinador de Valência como exemplo de um trinco agressivo, algo que não se coaduna com o seu perfil.
Weigl contou que teve uma conversa com o treinador do Benfica, na qual ambos expuseram os respetivos pontos de vista. "Falámos sempre abertamente, e ele nunca me disse que não jogaria se ficasse. Também nunca disse que não entrava nos seus planos ou que devia procurar novo clube. Mas o futebol dele exige características diferentes, sobretudo na minha posição".
No final, parece não ter ficado nenhum ressentimento, sendo que ambos seguiram diferentes caminhos após chegar a um entendimento. "Pensei e decidi seguir um novo caminho, encontrando-o no Borussia Monchengladbach, onde as pessoas procuravam exatamente os aspetos que fazem de mim forte. Informei Roger Schmidt e ele entendeu", concluiu Weigl.
Pelo Benfica, em 2022/23, o alemão jogou 28 minutos com o Arouca, 31 contra o Casa Pia e 21 na segunda mão da eliminatória da Liga dos Campeões contra o Dínamo de Kiev.