Roger Schmidt, treinador do Benfica, não comentou, neste sábado, o conteúdo da entrevista de Kokçu, que colocou em causa os seus métodos, mas garantiu que vai "tomar decisões" sobre o tema. "Ainda não li a entrevista mas vou fazê-lo. A seguir, quero falar com o jogador".
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Em conferência de Imprensa no Seixal, na antevisão ao duelo com o Casa Pia, o treinador alemão abordou o momento de forma do internacional turco. "Ele tem jogado bem mas, às vezes, teve dificuldades. A primeira época não é habitualmente fácil mas isto faz parte de uma equipa de futebol. Temos uma equipa com muita personalidade e o espírito é muito bom", assegurou.
Sobre o ambiente no balneário, que já teve vários episódios no passado como a saída polémica de Vlachodimos, afirmou que quando há problemas há igualmente soluções. "Incidentes? É normal numa equipa de futebol. Faz parte orientar os futebolistas e se há problemas estes têm de ser resolvidos. Estou muito feliz por ser o treinador do Benfica".
Já a contestação que o alemão sofre, por vezes, dos adeptos, como foi exemplo o fim da partida com o Glasgow Rangers, a resposta foi lapidar. "Não estou atento nem observo tudo. As críticas existem mas também sei que há muito apoio... A única coisa importante é o Benfica, não sou eu. Quero ganhar títulos mas quando perdemos há críticas, é normal, no entanto o meu foco mantém-se no que acontece no relvado".
Nos quartos-de-final da Liga Europa, o sorteio ditou um duelo com o Marselha. "Já não existem adversários fáceis, o Marselha tem muita experiencia, é outra boa equipa como o Toulouse. Temos a ambição de querer avançar para as meias, não será fácil".