Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, mesmo sem se reencontrarem nos relvados, vão coexistir nos próximos tempos na Arábia Saudita. Apesar de o craque argentino, pelo menos até ao próximo verão, se encontrar vinculado ao PSG, é desde o ano passado embaixador de Turismo da Arábia Saudita, promovendo assim um país que acaba de receber CR7, como reforço do Al-Nassr, com tudo o que isso envolve (também) em matéria de marketing.
Corpo do artigo
Se Cristiano Ronaldo já está confirmado e apresentado como reforço do Al-Nassr para as próximas duas épocas e meia num negócio absolutamente milionário, os árabes vão andar como que divididos nos próximos tempos, em matéria de popularidade futebolística. Isto dado que Lionel Messi é, desde maio do ano passado, embaixador de Turismo da Arábia Saudita, após ter chegado a acordo com o governo local, para assumir o cargo.
No site "Visit Saudi", o craque argentino aparece em vídeos e fotografias em vários pontos turísticos do país asiático. Há locais indicados pelo futebolista do PSG para o turista conhecer, isto além da apresentação de pacotes de experiências que o próprio jogador vivenciou, na última passagem pelo país asiático.
Há oito meses, Messi esteve algum tempo na Arábia Saudita, tendo então estabelecido a parceria, anunciada com pompa e circunstância pelo ministro do turismo local, Ahmed Al-Khatib. Na ocasião, o político revelou ainda que o Paris Saint-Germain, onde joga o avançado argentino, teria também um papel relevante, na campanha turística.
"Estamos entusiasmados para que explore o tesouro do Mar Vermelho, a temporada de Jeddah e nossa história antiga. Essa não é a primeira visita ao Reino e não será a última", escreveu, então, na rede social Twitter, aquele ministro árabe.
Acresce que Lionel Messi, de 35 anos, é amigo de Turki Al-Sheikh, chefe da designada Autoridade Geral de Entretenimento Saudita. O jogador esteve em Jeddah em maio, acompanhado por alguns amigos.
Na altura, o anúncio da parceria de Messi com a Arábia Saudita foi recebido com entusiasmo pelos árabes, mas o jogador, sobretudo nas redes sociais, foi alvo de duras críticas. O craque argentino joga há duas épocas no PSG, que é detido pela QSI (Qatar Sports Investiments) sediada no Catar, sendo que o presidente do emblema parisiense é o catari Nasser Al-Khelaifi, um dos homens mais ricos do Mundo.
Curiosamente, no Mundial 2022, que a Argentina venceu, a única derrota da seleção das Pampas no torneio aconteceu frente à Arábia Saudita (1-2), no início da fase de grupos.