Ruben Amorim: "O Porro fez penálti quando devia deixar a bola entrar, porque ficámos com menos um"
O treinador do Sporting abordou o lance de Pedro Porro no clássico com o F. C. Porto, que ditou a expulsão do defesa, e garantiu que, apesar da derrota, está "orgulhoso" da exibição dos jogadores do clube de Alvalade.
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"Penso que foi mais mérito do F. C. Porto na pressão. Construímos muito de trás. No início do jogo conseguimos, tivemos a bola ao poste, mas depois complicou um pouco. Mas tentámos fazer o nosso jogo. A primeira parte não foi tão bem jogada, mas quisemos sempre jogar. Na segunda parte tentámos ir para cima do F. C. Porto, tivemos várias oportunidades, não conseguimos marcar e os momentos do jogo voltaram a estar contra nós. Mais uma bola direta, um ressalto. o Porro fez penálti quando devia deixar a bola entrar, porque ficámos com menos um. Depois, o Fatawu pode fazer o 2-1 e sofremos outro penálti e isso acabou com o jogo. Mas estou muito orgulhoso do jogo que os jogadores fizeram, porque quiseram ir sempre para cima do adversário. Não conseguimos. Tudo correu mal em termos de timing. Agora é preparar o próximo jogo. Estou muito orgulhoso deles e vamos ao próximo", começou por dizer Ruben Amorim, vincando que foi sempre o Sporting que quis dominar o jogo.
"A verdade é que quisemos ser sempre nós a dominar o jogo. Fizemo-lo durante largos períodos de tempo. Há que fazer essa avaliação muito friamente. Não vai haver baque nenhum, já passámos por momentos mais difíceis, faz parte do campeonato e há muito por jogar. Cinco pontos? Só temos de ganhar o próximo jogo. Não há essa preocupação de olhar para a tabela e os jogadores que não se preocupem com nada. Ganhando o próximo jogo ficamos bem", concluiu.
O F. C. Porto venceu (3-0), este sábado, no Estádio do Dragão, o Sporting em jogo a contar para a terceira jornada da Liga. Evanilson, Uribe e Galeno marcaram os golos. Na segunda parte, o Sporting ficou reduzido, após Pedro Porro evitar um golo dos azuis e brancos com uma defesa com as mãos em cima da linha de golo. Na hora de marcar, Uribe não tremeu e, pouco depois, foi a vez de Galeno, outra vez de grande penalidade, a festejar e a fechar o marcador.
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