O técnico do Sporting, Rui Borges, abordou as críticas ao estilo de jogo escolhido de que tem sido alvo e falou de todas as questões do mercado, não esquecendo a não titularidade de Quenda, na antevisão à primeira jornada do campeonato nacional, onde defronta o Casa Pia, na sexta-feira às 20.15 horas.
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"A crítica faz parte e é subjetiva. A malta de fora tem falado disso, mas se olharem para o jogo há coisas que mudam, coisas que não mudam. É só um início, depois é tudo uma questão de dar mobilidade ao jogo e à equipa. Perdemos uma referência importante nos dois anos de vitórias (Gyökeres) e temos de arranjar forma de nos reinventar. Ganhámos dois anos seguidos e não vai chegar ser o que éramos. Não abdicamos do que somos enquanto equipa e dinâmicas que levaram o Sporting a vencer, mas acrescentar coisas para ser melhor. Eu cheguei aqui mudei o sistema e ganhámos na época passada ao Benfica no primeiro jogo. Os jogadores são inteligentes, mais do que o sistema tem a ver com tornar a equipa mais capaz", comentou o treinador mirandelense.
O Casa Pia é o primeiro adversário dos leões na Liga. "Manteve uma base muito grande da época passada, fez a melhor época de sempre. Não faz muito golos, mas não sofrem muito, bastante equilibrada, competitiva, organizada. Início do campeonato, em casa, contra os campeões, super motivados. Temos de ter noção que vai ser um jogo difícil. Não podemos entrar a pensar que vamos marcar e sair com os três pontos, por seremos campeões nacionais. Queremos muito os três pontos e vamos defrontar uma equipa que nos vai criar problemas", analisou.
Já sobre o mercado, o técnico falou de Mangas e Vagiannidis como "soluções para as laterais", mas não comentou o rumor da vinda de Jota Silva, pois "não é um jogador do clube". St. Juste, Esgaio e Travassos têm sido associados a outros clubes, mas Borges apenas garante que "são jogadores do plantel".
Quenda não foi titular na derrota na Supertaça frente ao Benfica (1-0). "Tem dado uma resposta fantástica e é um miúdo que está muito bem nesta fase, ao contrário do final da época passada, que caiu um bocadinho. É um miúdo de 18 anos, tudo o que andou à volta dele mexeu com ele. Este ano está muito bem, está só à espera de uma oportunidade. Foi lateral porque o Maxi saiu, estávamos a perder e tentámos arriscar com ele. Acredito que fará uma grande época", revelou.
Rui Borges não esqueceu ainda o falecimento de Jorge Costa e deixou palavras de apreço. "Deixar abraço de conforto e condolências a toda a família do mister Jorge Costa e à família portista. Tem sido um ano difícil para o que é o futebol português".