O treinador do Sporting, Rui Borges, elogiou o espírito demonstrado pela equipa na reviravolta frente ao Marselha, que permitiu aos leões passarem a somar seis pontos em três jogos na fase principal da Liga dos Campeões. "O Alisson e o Geny são jogadores verticais e estávamos a precisar disso", reconheceu o técnico.
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"O Sporting teve uma atitude competitiva muito grande. Grande coração, claro, a correr atrás do prejuízo, mas só com muita qualidade se consegue dar a volta. Mantivemos a calma. Nos últimos minutos a perder o discernimento, a querer ganhar à pressa. Mas a primeira parte foi muito boa, sofremos um golo como com o Nápoles após perda de bola que não pode acontecer. Mas é o que é, soubemos reagir e só uma grande equipa conseguia esta reviravolta", resumiu Rui Borges, voltando a recusar as críticas que têm sido feitas à qualidade do futebol verde e branco.
"O Sporting está igual a si próprio. O grupo sabe, eles percebem quando não estamos tão bem. Importa-me é o espírito de equipa, que é enorme e fantástico. O nosso discurso interno é o mais importante. Estamos bem esclarecidos no que queremos e desejamos. Sabemos que não vamos estar sempre no nosso melhor, jogadores e técnicos sabem isso. Mas o espírito de grupo é fantástico, há alegria no dia a dia e sabemos bem o que queremos e desejamos", realçou, antes de abordar a aposta em Geny Catamo e Alisson, que assinaram os golos do triunfo.
"São jogadores verticais, que gostam de ir no um contra um e estávamos a precisar disso. Também metemos dois homens na área porque sabíamos que ia ser preciso cruzar mais bolas. Desta vez correu bem [ao nível das substituições], claro que um dia não vai correr tão bem", reconheceu.
Com seis pontos conquistados nos três primeiros jogos da Champions, Rui Borges lembrou a importância que o VAR teve na noite de Alvalade: "Significa que temos seis pontos. É pensar jogo a jogo, sabemos as dificuldades. Queixamo-nos tanto do VAR, hoje se não existisse VAR era totalmente... não digo uma mentira, mas era totalmente diferente... Era um penálti contra nós, um golo mal anulado. Temos de nos preocupar no nosso papel e tentar melhorar. Eu também tenho culpa, às vezes falamos o que não devemos", referiu.