Arsenalistas fizeram uma exibição positiva, mas deixaram escapar dois pontos devido à falta de concentração. Carvalhal mudou sete peças no onze inicial.
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Foi no meio do nevoeiro que o Braga perdeu de vista a vitória e manchou uma exibição quase irrepreensível. Os arsenalistas empataram a um golo com o Elfsborg, na Suécia, depois de terem estado a ganhar, e somaram o terceiro jogo seguido sem vencer no torneio. Carlos Carvalhal decidiu revolucionar o onze, talvez a pensar no Sporting, depois de amanhã, ou por questões táticas. A realidade é que foram sete as alterações em relação ao encontro com o Arouca e um sistema tático diferente.
O técnico optou por três centrais - João Ferreira, Paulo Oliveira e Arrey-Mbi -, com Roger e Gabri Martínez nas alas. A ideia funcionou nos primeiros 20 minutos, nos quais os arsenalistas conseguiram três situações de finalização bem perigosas e não permitiram ao Elfsborg aproximações à área. Tudo parecia uma questão de tempo até haver um golo minhoto.Na segunda parte, foram os suecos que começaram fortes, mas o Braga estava composto e Ricardo Horta fez o adversário conhecer o ditado de quem não marca sofre. Numa jogada estudada, num livre lateral, Roger fez um passe curto para o capitão rematar, mas como a bola ainda desviou em Ouma foi considerado autogolo.
O jogo parecia bem encaminhado para o Braga voltar a vencer na Liga Europa, mas para além do frio (os termómetros batiam os quatro graus) levantou-se um cerrado nevoeiro, a lembrar a Choupana, e pareceu que os arsenalistas perderam de vista o objetivo. Aos 84 minutos, Holten restabeleceu a igualdade, numa fase de desconcentração dos minhotos.O Braga soma, assim, quatro pontos a meio da fase de liga da competição. Depois de amanhã, há a receção ao Sporting, para o campeonato, e é urgente voltar ao foco, sem nevoeiro, de preferência.