Nem o recurso a dezenas de viaturas do país vizinho colmata procura para ida ao Jamor
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António Salvador sentiu o dever de fazer um esclarecimento público sobre os condicionalismos verificados, tendo em vista a deslocação para a final da Taça de Portugal, que levou a que os autocarros e comboios até agora garantidos já se encontrem lotados.
Numa mensagem publicada no site oficial do clube, o presidente do Braga apontou também responsabilidades à Câmara local, pela falta de viaturas para o Jamor.
"As limitações com as quais os associados se têm deparado - e que em conjunto com os parceiros estamos ainda a tentar mitigar - só podem merecer do Braga um profundo lamento, que nos obriga a retirar deste processo uma reflexão interna que garanta a melhor operacionalização futura", refere António Salvador.
Considerando que em anteriores finais houve parcerias com a Câmara e a AGERE no âmbito das deslocações em autocarro, o Braga questionou a autarquia no sentido de repetir o acordo e os procedimentos adotados, tendo alegadamente sido confirmado que o município contribuiria com a disponibilização de 100 autocarros. Mas, segundo António Salvador, a edilidade até ao momento só garantiu 19 viaturas, pelo que estão a ser procuradas outras soluções, que possam levar todos os adeptos à final da Taça de Portugal.
O Braga procurou entretanto arranjar mais meios de transporte, incluindo o recurso ao comboio, bem como o aluguer de autocarros a empresas de Espanha, onde já garantiu dezenas de viaturas, ainda assim "insuficientes para a procura verificada".
O JN tentou obter uma reação por parte da autarquia de Braga, mas tal não foi possível.