Treinador do Benfica projetou o jogo com o Estoril e voltou a falar sobre as arbitragens. Insiste que o videoárbitro devia acabar, recalcando a ideia já defendida no final do jogo com o Inter, no adeus à Liga dos Campeões.
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Após ter afirmado, no final do jogo com o Inter, que o VAR devia acabar, o treinador do Benfica manteve a ideia em relação aos jogos do campeonato português. Na antevisão do jogo com o Estoril, no domingo, Roger Schmidt falou das questões da arbitragem e insistiu no mesmo pensamento.
"A minha declaração relacionou-se com os últimos jogos, tivemos muito azar. Podíamos ter tido penáltis a nosso favor, mas também é a minha opinião no geral. Passei pela China, Países Baixos, sempre com VAR. A minha opinião? Preferia continuar sem VAR no futebol. Por vezes, interfere e outras não. Por vezes, existe comunicação com o árbitro e outras não. Para mim, devia devolver-se a responsabilidade aos árbitros. Por vezes vão estar corretos, outras não. É mais frustrante ter o VAR e tomarem-se decisões erradas à mesma. Se não houver um penálti a nosso favor contra o Inter sem o VAR, eu diria que era difícil ver. Mas com o VAR... Ninguém quer tomar a decisão correta? Para mim isso é mais frustrante. Aceito se continuarmos, é o que é. Mas eu não gosto", adiantou o técnico do Benfica.
Já no encontro com o Chaves, na última jornada da Liga, Roger Schmidt não estava muito satisfeito com o trabalho do VAR, ao reclamar uma grande penalidade na reta final do jogo.
O técnico do Benfica também abordou o momento da equipa, há quatro jogos sem vencer, agora com uma margem mais reduzida na liderança do campeonato, apenas com quatro pontos de vantagem sobre o F. C. Porto, segundo classificado. Mas o técnico assume a responsabilidade:
"A responsabilidade é 100% minha. Eu sou o treinador, por isso, sou responsável por tudo. Perguntaram-me sobre a pausa para seleções. Para mim, é crucial dar folgas aos jogadores neste tipo de calendários, em que os jogos são mais intensos e mais numerosos, e as pausas são mais curtas. Se podes dar algumas folgas, é crucial. Isso significa que cumprem programas de treinos individualizados e trabalham em casa, mas podem descansar um pouco. Eu disse que o meu problema é que, por vezes, nas seleções, os jogadores vão e não jogam, por isso, passam dez ou 12 dias no hotel. O treino é quase zero, por isso é que perdem um pouco a forma, mas é normal. Não é só problema nosso, é de todos os treinadores. Continua a ser possível vencer jogos. Não uso isso como desculpa".