“Navegadoras” fazem peito à Inglaterra no teste mais exigente antes da estreia no Campeonato do Mundo e garantem empate (0-0).
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Ana Borges, Diana Gomes, Dolores Silva, Tatiana Pinto, Jéssica Silva e por aí fora já não iam à Nova Zelândia e à Austrália como umas “zé ninguém” e agora muito menos, depois de um resultado de prestígio e moralizador frente à campeã da Europa. O 0-0 e a resposta defensiva competente, e convincente em alguns momentos, dão um ânimo extra e garantem boas perspetivas para a fase de grupos do Mundial, principalmente para os duelos com os Países Baixos e os Estados Unidos, previsivelmente parecidos com este.
Em Milton Keynes, a poucos quilómetros de Londres, e perante um estádio lotado (30 mil espectadores), a seleção portuguesa esteve, como seria de esperar, quase sempre sujeita a tarefas e ações defensivas e fê-las quase na perfeição até ao intervalo. Na segunda parte, o poderio das campeãs da Europa fez-se sentir e o domínio ganhou músculo, mas Ana Borges, com um corte em cima da linha de baliza, e o poste negaram o golo à Inglaterra nas duas melhores oportunidades do jogo.
No penúltimo jogo de preparação para o Campeonato do Mundo - o último está marcado para dia 7, frente à Ucrânia, no Estádio do Bessa -, a nota negativa da exibição de Portugal vai para a quase inexistente presença ofensiva e a ausência de oportunidades e situações prometedoras de golo. Pior só a lesão no joelho de Kika Nazareth, que saiu do relvado em lágrimas e será reavaliada para averiguar a gravidade do problema.