Dois guarda-redes são peças fundamentais no plano do treinador dos dragões para a nova época. Cláudio Ramos parte como terceira opção.
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Só uma proposta estratosférica poderá levar Marchesín ou Diogo Costa do Dragão. Os dois guarda-redes são cruciais para Sérgio Conceição, que, segundo apurou o JN, transmitiu à SAD portista a necessidade absoluta de os manter no plantel na nova época.
O técnico tem no argentino e no jovem português as duas opções prioritárias para a baliza, sendo que o plano é manter Marche como titular na Liga e na Champions, continuando Diogo como aposta para os jogos da Taça de Portugal e Taça da Liga, conforme sucedeu na temporada passada.
Neste sentido, ao que foi possível apurar, a recente contratação de Cláudio Ramos (ex-Tondela) aconteceu como uma oportunidade de mercado, visto que o internacional português estava em fim de contrato e chegou ao F. C. Porto sem custos de transferência. Ramos iniciará a pré-época, depois de amanhã, como terceira opção para o treinador dos dragões.
Marchesín, que terá sido alvo de uma proposta nos últimos dias, recusada por Pinto da Costa, está bem seguro no Dragão, pois tem contrato até 2023, com uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros. A alegada oferta de 10 milhões nem sequer terá sido analisada pela SAD portista, pois só um valor muito superior poderá ser alvo de ponderação.
Quanto a Diogo Costa, que é visto no F. C. Porto como o futuro dono da baliza, pela qualidade demonstrada nas camadas jovens e também nas vezes em que foi chamado à titularidade na equipa principal durante a época transata, tem contrato até 2022 e uma cláusula de rescisão de 30 milhões.
Conceição foi o grande responsável pela contratação de Marchesín há um ano e tem confiança total no sul-americano, mas o português oferece garantias em caso de castigo, lesão ou outro imprevisto, como se viu na época passada quando o argentino foi afastado de uma convocatória por ter violado o regulamento disciplinar do clube. Nessa altura, Diogo Costa foi chamado à ocupar a baliza no Bessa e respondeu com uma exibição irrepreensível. Na parte final da época, voltou a estar em grande nível nos jogos do campeonato que antecederam a titularidade na final da Taça de Portugal, ganha pelos azuis e brancos.