Kokçu adianta o Benfica e inevitável Gyokeres responde de penálti no último minuto. No prolongamento, leões selam o triunfo com golos de Harder e Trincão.
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Mais forte nos momentos-chave da final da Taça de Portugal, a qual teve direito a prolongamento, o Sporting bateu o Benfica, 3-1, e voltou a conquistar a dobradinha, 23 anos depois. Pelo que produziu nos 90 minutos, os leões não mereciam o triunfo, dada a superioridade dos encarnados quase em toda a linha, mas o herói do costume, Viktor Gyokeres, e um período suplementar “à leão” acabaram por ditar o triunfo.
O Benfica marcou por Kokçu, no arranque da segunda parte, naquilo que foi o corolário de um domínio quase absoluto. Com o trunfo Dahl, os encarnados assinaram um bom primeiro período, com lances flagrantes: Pavlidis atirou ao poste, e, a seguir, não marcou por pouco, num cabeceamento. Pelo meio, Bruma também falhou uma emenda. Ainda de ressaca com os festejos do título, o Sporting demorava a acordar e o cenário piorou com o golo do turco.
Com alterações estratégicas, fruto das substituições de Rui Borges, o Sporting lutava contra a maré, enquanto o Benfica geria o encontro, com muitas pausas e chances flagrantes. Belotti teve nos pés o 2-0, assim como Leandro Barreiro, até que Gyokeres “pegou” na final, no último instante. No lado direito, o sueco sofreu penálti de Renato Sanches e fez o empate. O jogo voltava à estaca zero perante um Benfica que não estava à espera do golpe e a prová-lo as alterações de Lage para segurar a magra vantagem.
No prolongamento, o Sporting foi bem melhor. Harder marcou após assistência de Trincão e, apesar de uma boa reação do Benfica, o internacional português ainda teve forças para matar o jogo. O Sporting renasceu das cinzas e carimbou um triunfo justo e histórico. Época de ouro.