O Sporting apresentou contas do exercício económico da época 2022/23 com um resultado líquido positivo de 25,2 milhões de euros, o segundo melhor acumulado dos últimos dez anos em dois exercícios seguidos, segundo se pode concluir da publicação feita na CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).
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Para alcançar estes resultados, os leões conseguiram um volume de negócios de 222 milhões de euros, o maior de sempre resultante do crescimento consistente das receitas operacionais sem transações de jogadores das quais se destaca: bilheteira (melhor resultado de sempre com receita de 19,6 milhões de euros); negócio merchandising (melhor resultado de sempre com volume de negócios de 9,2 milhões de euros); aumento dos resultados da transação de jogadores em 22,7 milhões de euros decorrente da também crescente valorização do plantel.
Sendo assim, o Sporting regressa aos capitais próprios positivos no valor de 8,9 milhões de euros, o que não ocorria desde a época 2016/2017 e o mais elevado desde junho de 2006. Resultado sobressaliente considerando o impacto de perda na receita de mais de 30 milhões de euros provocado pelos dois anos de pandemia
No relatório e contas também se pode constar que houve uma redução do passivo em 27,4 milhões de euros, mantendo-se a trajetória descendente que tinha sido interrompida pela covid-19.
Por último, verifica-se um reforço da participação na SAD, pelo Sporting, passando de 63,8% para 83,9%, através da conversão dos VMOC em acções da SAD, materializando-se assim o aumento de capital social de 67 milhões de euros para 150,6 milhões de euros.